Esse exercício buscava explorar as diversas maneiras de combinação entre Espaço & Luz. Para isso, portanto, foram necessárias caixas de papelão, papéis coloridos e, o principal, para dar idéia de espacialidade, o olho mágico. O principal empecilho para a realização da tarefa foi a de fotografar através do olho mágico, pois esse apresenta uma circunferência diferente da lente da câmera fotográfica. Assim, abaixo seguem algumas das propostas desenvolvidas.
Proposta 1: a fim de obter essa tonalidade lilás, que reflete nas superfícies brancas, foi utilizado papel celofane da tonalidade "fruta-cor". As aberturas podem ser tidas como uma espécie de arte, pois além da função clássica, iluminação, podem servir como uma decoração ao ambiente. O interessante dessa forma é que ao longo do dia, com a variação do ângulo de incidência solar, a sombra varia e, por isso, tem-se diversas maneiras de se observar o espaço.
Visão ampla através do olho mágico
A irregularidade das abertas pode ser considerada como uma "arte" na parede
A utilização de papel celofane funciona como filtro. Por isso, o interior da caixa parece roxa.
Sombra na parede mostra o formato dos cortes
Proposta 2: mantendo o mesmo sentido de posicionamento da caixa, as aberturas são agora constantes e regulares. Apesar disso, as variações de cor e forma da superfície mantêm a quebra de linearidade da mesma. Outro aspecto importante de se salientar é que duas superfícies são coloridas, a esquerda e a frontal, e outras duas são brancas. Esse fato faz com que, mesmo com a intensidade da cor laranja de uma delas, o ambiente não fique sobrecarregado.
Sem o olho mágico, a fotografia apresenta as aberturas, caixas de fósforo, e a variação da superfície
Percebe-se que a luminosidade não ocorre apenas na caixas, mas também na parte superior lateral e frontal. Esse efeito transmite uma idéia de que a superfície está flutuando.
Vista mais ampla do "ambiente". Nota-se a projeção da luz na outra "parede"
Proposta 3: a grande mudança dessa proposta em relação às demais é que ela muda a relação de espaço com o observador, porque há a inversão do sentido da caixa. Outra alteração é a posição da abertura, uma vez que essa vem de um posição superior e não lateral como as anteriores. A principal característica dessa proposta é ressaltar um aspecto do ambiente através da utilização de luz natural. Nesse caso, o destaque é para uma reprodução da obra do artista plástico Piet Mondrian, Composição com vermelho, amarelo e azul de 1921. Outra marca dessa proposta foi a curva existente na superfície inferior.
A entrada de luminosidade pela parte superior valoriza a réplica da obra de arte.
Aqui, percebe-se a tênue ondulação da superfície
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