sábado, 17 de março de 2012

Exercício II

                  O Lego é um material que permite a visualização de formas volumétricas através da visualização tridimensional. Por isso, o maior objetivo do exercício era manipular esses blocos a fim de se obter cheios e vazios, porém mantendo a figura inicial, e, além disso, observar a tensão entre as peças. Isso deveria ocorrer de modo que a proporção e a escala fossem mantidas.
                  Assim, essa tarefa era formada por quatro etapas. Cada qual continha uma exigência.

                 Etapa I: cheios, vazios e tensão
                 Primeiramente, a partir de algumas peças (1), deveríamos criar uma figura cuja superfície externa fosse completamente lisa (2), ao passo que o interior da mesma contivesse irregularidades (3). Depois disso, a ordem era para que separássemos o sólido(4; 5; 6) e combinássemo-lo, retirando algumas peças. Contudo, a forma inicial deveria ser parcialmente mantida mesmo com novas irregularidades (7; 8; 9; 10; 11).
                                      

                                                                                (1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
(7) 
 (8)
 (9)
 (10)
(11)

                 Etapa II: tensão entre volumes
                 Na segunda parte do exercício, foi exigida a criação de uma figura vazada, mas, agora, com superfície interna lisa (12; 13). Para completar esse vazio, uma outra peça deveria ser constituída (14). Ambos devem estar desconectados para que haja uma exploração das diversas formas que podem ser montadas (15; 16; 17; 18).
 (12)
 (13)
 (14)
 (15)
 (16)
 (17)
(18)

                 Etapa III: tensão entre planos e volumes
                 Esse processo era, na realidade, uma complementação da segunda etapa, pois era preciso adicionar uma superfície plana, espécie de cobertura (19). Há um certo equilíbrio e estabilidade graças à centralização da figura plana verde escura e, também, à base que garante firmeza, solidez, firmitas.

 (19)

                  Etapa IV: escala e proporção
                  A etapa de número quatro era a que unia as demais e, portanto, exigia uma relação de escala através da representação de uma obra arquitetônica já existente. Escolhi duas das apresentadas em aula, o Museu de Artes de São Paulo, o MASP(20; 21), e a edificação Wozoco(21; 23). Eles podem ser considerados obras complementares, pois, ao passo que o MASP, obra da arquiteta Lina Bo Bardi, apresenta um grande vão livre, o Wozoko, da MVRDV, localizado em Amsterdam, é um imenso "bloco" com algumas adições.Todavia, apesar das diferenças existentes, os dois têm como característica a beleza, venustas, e uma utilidade, utilitas. No caso do MASP, um museu, obviamente, e do Wozoco, um edifício residencial dirigido a pessoas idosas, cuja estrutura um tanto fora do padrão deve-se a uma limitação do plano diretor, que delimitou a altura da edificação.  Vale destacar que para a realização desse exercício foi mantida apenas a proporção, sem ser fiel às cores, devido à deficiência material.

 
(20)
(21)
 
(22)
(23)

Trinômio vitruviano: venustas, firmitas e utilitas.

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