domingo, 13 de maio de 2012

Execício Espuma Floral

A proposta era esculpir na espuma floral a Fundação Iberê Camargo, obra do arquiteto Álvaro Siza. Para isso, portanto, foram necessárias as plantas da edificação que serviram como base para a realização dos cortes. Dessa forma, a maior dificuldade se deteve no corte das "alças" que se mostravam frágeis e, por vezes, quebravam, o que fez com que precisasse realizar o exercício mais de uma vez. 
Vista anterior da edificação em espuma floral
Vista anterior da edificação em espuma floral.II
Parte da lateral
Parte dos fundos com um vazio existente na obra

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Visita Iberê Camargo

Na última sexta-feira, dia 04 de Maio de 2012, visitamos a Fundação Iberê Camargo localizada na Orla do Guaíba na cidade de Porto Alegre. Essa visita ocorreu de maneira guiada por um intermediador e, também, pelas professoras Daniela e Cristina, as quais faziam constantes referências aos detalhes arquitetônicos da obra do renomado arquiteto Álvaro Siza. Dessa forma, consegui observar o projeto e a obra, em si, com um olhar diferente das demais vezes em que estive nesse local e isso se deu, por vezes, de maneira espontânea e outras graças às ressalvas do guia e das professoras. Assim, classifico a edificação como uma obra perfeccionista, pois todos os detalhes foram planejados de maneira incansável, segundo o vídeo exibido antes de iniciarmos a visita. Outro fator que merece destaque é a essência da obra, uma vez que ela não ocorre de maneira singular, isolada, mas sim de modo coletivo, porque tudo foi planejado pelo próprio arquiteto, desde os elementos essenciais até os considerados “banais” por alguns leigos. Contudo, a grandiosidade do espaço seria minimizado caso não houvesse essa busca pelo perfeccionismo incansável do arquiteto. Por isso, também, a escolha de Álvaro Siza se mostrou compatível com as obras do artista Iberê Camargo. Essa combinação obteve um resultado fantástico, que pode ser percebido, simplesmente, ao entrar no local. Características como o encontro dos degraus com emendas não são ignorados por Siza e, consequentemente, mostra seu perfeccionismo.  Apesar do grande reconhecimento pelo seu trabalho, Siza não deixou de ter algumas de suas projeções alteradas, tais como a adição de adesivos na porta principal e de placas universais de saída de emergência, o que mostra muitas vezes a imponência na profissão da arquitetura. Ou seja, isso remete a uma reflexão de que um projeto é tão vulnerável enquanto no papel quanto na execução. Siza foi contemplado pelo sítio no qual a edificação se localiza e, inteligentemente, usufruiu desse fator com aberturas que emolduram a cidade de uma maneira ímpar. Como se tudo isso não fosse suficiente, o arquiteto quebra com o rigor da simetria em algumas áreas da Fundação e, com isso, se mostra surpreendente. Por fim, a obra é marcada pela ousadia e competência de um arquiteto, Álvaro Siza, que não se conteve com o usual. Quiçá, portanto, seja esse o motivo pelo qual a obra não passa despercebida pelos que percorrem a orla da cidade.

Porta principal: adesivo adicionada altera o projeto de Siza
 Vista a partir da janela. 
 O olhar de Álvaro Siza sob a cidade de Porto Alegre é registrado pela abertura na fachada de concreto branco.
 O projeto possui uma característica interessante: há uma área em que existe uma intersecção entre a Fundação e a cidade, formando uma unidade integrada.
 Fachada do prédio 
 Fachada do prédio com a cafeteria, ela que é, por vezes, criticada por parece díspar ao restante do projeto.

 Detalhe da escada: a cada fim de degrau tem-se uma "emenda" que ocorre no mesmo local.

 Placa de Álvaro Siza X Placa universal. 
 Foto a partir da Biblioteca da Fundação
 Cadeiras, essas planejadas por Álvaro também
 Abertura que está na Oficina
 Escada localizada na oficina
 Vista superior da oficina. Percebe-se que o local é amplo e iluminado
 Corredor com incidência de luz natural
 Adesivo de uma bicicleta: grande marca do artista Iberê Camargo
 Saguão principal
 Acesso ao museu. Essa rampa é, na verdade, o fim, segundo o desejo de Siza.
 Quebra da simetria: característica inusitada da obra

 Vazio entre as fachadas
 A obra não pode ser considerada linear, apesar das constantes formas geométricas
 Foto a partir dos fundos do terreno do Iberê Camargo

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Corte.III

Repostando o croqui da caixa na qual realizei o corte. Agora, porém, com as sombras ajustadas de acordo com as modificações na caixa. Post anterior: http://sabrinamaquetes.blogspot.com.br/search/label/Exerc%C3%ADcio%204%20_%20corte 


Sistema Construtivo.II

Dando seguimento ao exercício desenvolvido anteriormente, no qual se deveria construir, a partir de papel Hurley 1 mm, uma estrutura metálica em I e C/U, a nova requisição foi que fossem adicionados módulos estruturais na antiga forma. Dessa forma, a exploração ficava a critério do próprio aluno. Além disso, após essa etapa, era necessário revestir os módulos de forma a se obter um ambiente vedado ou parcialmente vedado. Para isso, utilizei madeira balsa, papel pluma e folha de retroprojetor. Dentro desse âmbito, portanto, adicionei dois novos módulos, sendo um acima da estrutura e outro de forma a criar um balanço. Posteriormente, forrei as paredes com módulos iguais de 73mmX83mm e 93mmX83mm e as lajes. Para finalizar, fiz o acabamento em "C" e coloquei grama. Um dos motivos pelos quais decidi colocar grama na parte superior pois foi esse um dos pontos básicos de Le Corbusier no qual esse defende o terraço-jardim (1, 2) para ser desfrutado como uma idéia de lazer.
Villa Savoye - Le Corbusier (1)
Villa Savoye - Le Corbusier (2)
Estrutura adicionada sem acabamento
 Uma das paredes translúcidas que possibilita a visão do interior em que há uma divisória circular, na qual transpassa a luz que reflete ao fundo no plano azul.
 Ainda sem acabamento, foto em que aparece o interior.
 Detalhe da parte com madeira balsa, na qual possibilita a passagem de luz, porém de forma controlada.
 Destaque para o balanço e o revestimento ao seu redor completamente translúcido.
 Outra fachada da maquete. Também sem acabamento.
 Vista lateral interna sem a parede esquerda para observar a escada ao fundo na qual, por consequência de uma abertura zenital, fica destacada pela luz, apesar de apresentar a mesma tonalidade que as demais superfícies.
 Noção espacial interna
 Visão da maquete geral com acabamento, porém sem as lajes.
 Vista superior sem lajes
 Abertura zenital que decorre desde o pavimento mais alto até o último.
 Escada iluminada pela abertura zenital.
 Maquete finalizada com grama, ressaltando aquele ponto de terraço-jardim do arquiteto Le Corbusier
 Calunga no espaço interno para dar noção de escala
 Vista em perspectiva 
 Balanço e, ao fundo, terraço-jardim
Outra fachada da maquete já finalizada, sem calunga.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Sistema Construtivo

Esse exercício exigia um aprimoramento na questão do corte e, principalmente, na precisão dos elementos que viriam a formar o elemento. Dessa forma, nos foi proposto um exercício no qual deveríamos, com a utilização do papel Hurley 1mm, construir vigas e pilares. Foram necessárias 12 vigas I (1) (85mmx10mm), 12 vigas U/C (2) (85mmx15mm) e, por fim, 17 pilares I (85mmx10mm). Após isso, alguns passos deveriam ser seguidos a fim de se obter sucesso nesse exercício, como por exemplo uma exatidão ao cortar o papel.  Posteriormente, para conseguir localizar as partes de estrutura no local correto, foi utilizada uma folha como base com marcações (3). Percebi que se alguma das partes fosse cortada de maneira equivocada, essa traria um grande empecilho para o desenvolvimento do exercício. Assim, iniciei a montagem da estrutura (4), que, por fim, ficou finalizada de acordo com os requisitos (5,6,7)

 1. Vigas/pilares I
 2. Vigas C/U
 3. Folha base para montar a estrutura
 4. Processo de construção da estrutura
 5. Visão superior da estrutura.
  6. Estrutura finalizada
7. Visão lateral